Tuesday, December 16, 2008
Terra Do Bravo--by Carlos Manuel Enes--MY COUSIN
Something funny has been brought to my attention.
Awhile ago, I wrote an entry announcing a new film being made based on my cousin’s novel, Terra Do Bravo. Apparently, my cousin, Carlos Enes has been approached by several associates of his telling him how they ran across my story, asking him WHO IS THIS WOMAN who was writing about him. Apparently, they don’t know that their friend Carlos has family living in the U.S.
All this talk prompted my cousin Carlos to sneak, and check out my journal-I’m glad he was pleased. There will be more Carlos—I’m your film promoter here in the states…
And this is for your friends on the mainland, Portugal: My name is Julie, and not only am I his PRIMA, translated to COUSIN (may I add I’m related to the dude on both my mother and my father’s side of the family) I am not crazy nor am I a stalker; I like to think as myself as one of my cousin’s #1 fans here in California. I’m already considering on forming a fan club here in the U.S.
Okay, para voces que nao posso ler em ingles; sou a prima de Carlos Enes. Sim..ele tem familia emigrante aqui nos Estados Unidos! E verdade. Sou a sua “COUSIN” de California. Are you really surprised by that?! Do you realize how many people from the Azores and their descendents alone live in this country!? Just ask Today’s host, Meredith Vieira!
There is rumor that this film may be released in the U.S. and I truly hope so.
Here is the article that explains it all. Sorry folks—it’s all in Portuguese:
GRAVAÇÕES COMEÇAM EM 2010 - Romance de autor terceirense motiva produção cinematográfica
Publicado na Terça-Feira, dia 16 de Dezembro de 2008, em Actualidade Sónia Bettencourt
sonia@auniao.com
O romance “Terra do Bravo”, de Carlos Enes, editado pelo Instituto Açoriano de Cultura, em 2005, será adaptado ao cinema pela mão da recém-criada Azores Film Comission (AFC).
Com a freguesia da Vila Nova, concelho da Praia da Vitória, como cenário integrante da acção, o filme pretende não só divulgar a ilha Terceira e os Açores a nível nacional e internacional, mas também potencializar públicos e motivar técnicos, jovens estudantes da área audiovisual e actores locais a trabalhar no sector cinematográfico.
No passado fim-de-semana o responsável pela AFC, Pedro Juliano Cota, reuniu na Sociedade Filarmónica Progresso Biscoitense com o realizador Francisco Manso e o autor da obra, Carlos Enes, e cerca de uma dezena de actores, depois de uma visita aos lugares com potencial interesse para as filmagens.
“Durante estes dias cimentou-se a vontade de prosseguir com o projecto. Todos nós estamos empenhados em trabalhar”, considera Pedro Juliano Cota.
A primeira produção da AFC, sedeada em Angra do Heroísmo, está orçada num montante que deverá ultrapassar os dois milhões de euros, e contará com apoio financeiro de diversas entidades institucionais, públicas e privadas.
Pedro Juliano Cota mostra-se confiante no sucesso do projecto, salientando que “este filme permitirá incluir os Açores nos circuitos cinematográficos nacionais e internacionais através da co-produção com outros países do mundo”.
Para o conceituado realizador Francisco Manso, a cidade de Angra do Heroísmo, Património Mundial, pela sua história, e a ilha Terceira, pela singularidade dos seus espaços naturais, têm toda a possibilidade de utilização audiovisual.
O responsável pela série televisiva “Garrett” para a RTP, sobre a vida e obra do escritor português Almeida Garrett, cujas gravações decorreram também em Angra do Heroísmo, em 2000, defende um projecto credível que inclua protagonistas com nomes sonantes e envolva recursos locais desde espaços, paisagens a técnicos e actores. “Os espaços interiores e exteriores deverão ser o mais natural possível, embora tenham naturalmente que ser adaptados. Em matéria de adereços, utensílios e guarda-roupa, à partida poderemos utilizar muita coisa que está cá e que é autêntica. Isso credibiliza o filme”, afirma Francisco Manso. E acrescenta: “Serão feitos castings e acções de formação para técnicos e actores com profissionais. Mais do que realizar um filme interessa também motivar os recursos locais”.
Ainda assim serão mobilizados muitos meios técnicos, vindos do continente e, provavelmente, do estrangeiro, e a equipa terá no total mais de uma centena de pessoas, sendo que 60 são actores principais e secundários.
“Há aqui bons actores, alguns dos quais eu já conhecia de projectos anteriores como é o caso do Belarmino Ramos. Vamos precisar de muitos figurantes, e o facto de conhecerem e viverem as coisas da ilha vai permitir muita naturalidade no desempenho do seu papel, o que só vai trazer benefícios para o filme”, garante o realizador.
Quanto ao romance, Francisco Manso diz que para si “foi uma redescoberta dos Açores” e que do seu ponto de vista “poderá ser muito bem explorado”.
De resto, a equipa de pré-produção do filme “Terra do Bravo” refere a abertura e o interesse da população em geral, contactada no decorrer da visita à ilha Terceira, em disponibilizar espaços e utensílios necessários para as gravações cujo início está previsto para o ano 2010.
“Quebrar fronteiras de insularidade”
Depois de o registo em audiolivro, gravado nos estúdios do Rádio Clube de Angra, em 2007, a história de "Terra do Bravo" vai passar ao cinema com guião de João Nunes, argumentista das Produções Fictícias.
Em conversa com “a União”, Carlos Enes admite que o seu livro alcançou uma dinâmica “pouco vulgar” e considera esse género de iniciativas “investimentos na produção regional”. “Vem revelar que os Açores estão investindo na produção cultural e que querem quebrar as fronteiras da insularidade. O meu acto de escrita vive muito de imagens e dava por mim imaginando muitas das cenas passando no ecrã. Em boa medida, a minha criatividade deixava-se levar por essa ambiência de espectador divertido no meio da plateia”, revela o escritor açoriano, natural da Terceira.
Sobre a obra afirma que “Terra do Bravo” representa “uma viagem ao meu e ao nosso mundo da década de sessenta”. “Recriando ambiências, comportamentos e as complicadas teias de relações entre pessoas. Nele procurei aflorar o que têm de bom e de mau, como qualquer ser humano. Escrito de forma despretensiosa e com ironia, julgo ser um bom retrato do meio rural daquela época, mas que ultrapassa o regionalismo”, sustenta.
Carlos Enes mostra total segurança nas eventuais “transformações” que a história ou os personagens poderão sofrer. No seu entender, “o realizador tem plena liberdade para “descascar” o romance ao seu gosto”.
Questionado sobre que actor ou actriz açoriano, ou mesmo do continente, gostaria de ver interpretar uma personagem sua, o autor garante não ter preferências. “Não tenho preferências definidas nem devo interferir na escolha. Acho que na Terceira e noutras ilhas existem actores que podem perfeitamente participar, porque têm qualidade já demonstrada em produções locais dos mais variados géneros, nomeadamente no audiolivro”, conclui Carlos Enes.
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2 comments:
Enjoy your evening.
the reach of the Internet can be a bit intimidating! I think it is cool your cousin's friends found you. XO
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